sábado, 30 de julho de 2011

"Porque amor é justamente isso, é ficar inseguro, é ter aquele medo de perder a pessoa todo dia, é ter medo de se perder todo dia. É você se ver mergulhado, enredado, em algo que você não tem mais controle."

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Medo.

Sinto falta de escrever, de ler, sinto mesmo uma grande falta de ter tempo pra fazer minhas coisas. Agora por mais que apareça um tempinho livre ele não é o suficiente para repor as energias tão pouco para fazer meus Hobbes. Estou presa em uma tristeza, sinto falta de pessoas que se foram e tenho medo de tudo que está chegando. Meu pé esta sem chão pra pisar.

Me sinto avulsa, me sinto sozinha no meio de tanta gente. To me sentindo pequena entre todos esses gigantes a minha volta. Sei que tamanho não é documento, mas ainda assim me sinto pequena. Eu ainda não sei nada, não conheço nada, não sei o que quero, não sei que faculdade desejo, não sei qual profissão mais me identifico, não sei o que eu quero dessa vida. Eu não sei de nada, e nem tempo pra pensar nisso eu tenho mais, esse tempo acabou. Ao contrário desse meu medo de não ter objetivos existem os gigantes, todos aqueles a minha volta que tudo sabem, não tem sequer um pé atrás da orelha, já está tudo planejado. Os invejo por isso.

Minha tristeza permanece em casa, onde tem pessoas que torcem por mim. Os fãs número 1 que gastam 40% do seu salário pra ver o nome da filha numa folha onde estará escrito "aprovados no vestibular UERJ2012". Acreditam tanto em mim. Por mais que eu desista, por mais que eu pense que é impossível que meu nome esteja lá, por mais que eu não acredite... Eles continuam firmes e fortes acreditando em mim, dando a força que eu já não tenho mais. Esse apoio me dá mais vontade de voltar para guerra, o que acontece é que eu não tenho mais forças pra lutar.

Preciso me cuidar, preciso descansar, preciso fugir. Eu quero ir embora, quero ficar sozinha. Pior do que não conseguir é decepcionar todos os que estão apostando em mim. Minha tristeza se torna maior a cada dia que se passa nesse calendário de provas. Já desisti, sem nem ao menos chegar até a metade dessa luta. Meus pontos estão entregues, por mais que fira o coração de meus pais. Eu não consigo mais ir em frente, preciso cuidar do meu psicológico, preciso respirar, preciso me libertar de toda essa pressão que tá sufocando. Eu só não sei como, nem quando. Só sei que preciso de férias, um porre e o meu amor.