quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Antônio Olinto Marques da Rocha.
Palavras são simples demais para expressar ou delimitar a enorme dor de alguém que perdeu alguém da família inesperadamente. Apesar de ser necessário, é difícil saber lidar com isso, mais ainda esquecer, pois quando essas pessoas nos deixam, elas permanecem vivas e presentes em nós a todo tempo: em um cheiro do em um perfume, na bagunça em um cômodo da casa, na voz que queria contar ouvir quando fosse contar uma boa notícia- e só pode ser para ele!- mas que não atende, pois o número do telefone está há muito desativado, pois não há quem o carregue.

( 1919-2009 )

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